terça-feira, 20 de maio de 2014

MASCOTE NA EMPRESA, PRA QUÊ TÊ-LO?


Não e unanime a opinião dos profissionais de comunicação sobre o uso de mascotes, mas é inegável o papel essencial que as mascotes têm como ferramenta para a construção de marcas.

Em um momento em que as médias e grandes corporações parecem criar em torno de si (mesmo sem a intenção) um ar cada vez mais frio e impessoal, distante da realidade de seu público, o objetivo das mascotes é justamente quebrar esse ar de impessoalidade, dar à empresa uma “cara” que cative seu público.

Não é preciso muito esforço para lembrar-se de casos de sucesso na utilização desse recurso. Como imaginar a Sadia sem o peru que se tornou parte integrante de sua identidade? Ou a marca de salgadinhos Cheetos, sem a chita (cheetah em inglês) que é sua marca registrada, está sempre presente em suas embalagens e é tão famosa quanto a própria logo. Ronald Mcdonalds, o Tiger da Kellogg ou o bombrilzinho (esse não sei o nome) da Bombril (mudou pra Assolan).

Um dos eventos mais aguardados pré-copa ou olimpíadas é a apresentação do novo mascote, que será o símbolo máximo do evento integrando características da região numa linguagem universalizada.

Atualmente, grandes companhias utilizam esse recurso, o mais conhecido hoje é o robozinho do sistema operacional androide. Sem falar em clássicos que atravessam gerações como o coelho da Playboy e o gordinho da Michelin. No Brasil, Magazine Luiza, Casas Bahia já utilizam esse conceito para aproximar ainda mais os consumidores jovens (e não tão jovens de suas marcas).

São inúmeros os exemplos de ações semelhantes que funcionaram, mas é preciso ter cuidado ao utilizar esse tipo de artifício, pois em alguns casos é desaconselhável. Empresas elitizadas, com perfil de produtos sofisticados, não combinam com esse tipo de ação. Entretanto, para lojas de perfil popular a ideia ainda se mostra bastante válida.

Além disso, é necessário seguir alguns critérios no momento de sua criação:
1. A criação de uma mascote deve ser tão bem planejada quanto qualquer outra estratégia de comunicação, afinal poderá se tornar um desastre se mal executada.
2. Deve-se pensar, antes de sua criação, qual imagem deseja transmitir ao público, afinal tudo comunica o sorriso, a postura do boneco, as cores e o tipo de traço com o qual será representado.
3. A mascote deve sempre possuir algo que lembre a empresa, sejam as cores de sua logomarca ou até mesmo algo relacionado à sua personalidade.
4. A postura da mascote é muito importante, visto que esta representa a personificação da empresa. Nesse sentido, personagens sorridentes, simpáticos, com ar de confiança são bastante aconselhados.

Glauber Ayres

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